Zona de identificação
Código de referência
PT /AHMJ/SGMJ/ EUAC4
Título
Espólio de Ulisses de Aguiar Cortês
Data(s)
- 1932 - 1950 (Produção)
Nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
38 maços, papel
Zona do contexto
Nome do produtor
(
1900 – 1975
)
História biográfica
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês nasceu em Castanheira de Pêra, a 5 de novembro de 1900, filho de Manuel Fernandes Cortês e de Maria Arminda Moraes da Cruz Aguiar e veio a morrer em 1975; em 1937 casa-se com Maria Helena Franco Bebiano Correia de quem tem dois filhos, António e Ulisses Bebiano Cortês.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra inicia a sua vida profissional na advocacia, nas comarcas de Coimbra e da Lousã, ocupa depois as funções de inspetor e de membro do júri dos concursos para conservador no Registo Predial, a que se segue a presidência da Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais e do Conselho Administrativo da Direção Geral dos Serviços Prisionais e o cargo de vogal no Conselho Superior dos Serviços Criminais.
No prelúdio do seu percurso político ocupa os cargos de presidente da Câmara Municipal da Lousã e de administrador do mesmo concelho, a que se segue a chefia do Gabinete do Ministro da Justiça, Manuel Rodrigues Júnior, em 1932, o comando da Direção Geral dos Assuntos Externos da Justiça, em 1933 e, em 1942 o cargo de Secretário Geral; pelo meio, é eleito, em 1935, deputado da União Nacional e, em 1946 participa ativamente no I Congresso da União Nacional, partido cuja I Conferência ajudará, aliás, a promover, em 1946, e do qual virá a fazer parte como membro da Comissão Executiva; note-se que este seu cargo de deputado se mantém em todas as legislaturas e, nessas funções, presidiu à Comissão Parlamentar de Economia e à Comissão Eventual de Estudo do Plano Intercalar de Fomento.
Em julho de 1950, por ocasião da remodelação governamental, Ulisses Cortês regressa ao desempenho de cargos públicos com a chefia da pasta da Economia na qual permanecerá durante os oito anos seguintes, desenvolvendo uma política baseada na livre empresa e na concorrência regrada, traduzida em medidas como o lançamento do I Plano de Fomento, a construção da Siderurgia Nacional e a tentativa de desburocratização dos serviços ministeriais, de modo a mitigar o peso do intervencionismo estatal. Em Fevereiro de 1959, seis meses após a sua saída do Ministério da Economia, é nomeado Administrador Geral da Caixa Geral de Depósitos e, mais tarde, Presidente do Conselho de Administração da mesma entidade, até que, em 1965, regressa, pela última vez, a funções executivas, na qualidade de Ministro das Finanças, onde permanece cerca de três anos.
Nome do produtor
História biográfica
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês nasceu em Castanheira de Pêra, a 5 de novembro de 1900, filho de Manuel Fernandes Cortês e de Maria Arminda Moraes da Cruz Aguiar e veio a morrer em 1975; em 1937 casa-se com Maria Helena Franco Bebiano Correia de quem tem dois filhos, António e Ulisses Bebiano Cortês.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra inicia a sua vida profissional na advocacia, nas comarcas de Coimbra e da Lousã, ocupa depois as funções de inspetor e de membro do júri dos concursos para conservador no Registo Predial, a que se segue a presidência da Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais e do Conselho Administrativo da Direção Geral dos Serviços Prisionais e o cargo de vogal no Conselho Superior dos Serviços Criminais.
No prelúdio do seu percurso político ocupa os cargos de presidente da Câmara Municipal da Lousã e de administrador do mesmo concelho, a que se segue a chefia do Gabinete do Ministro da Justiça, Manuel Rodrigues Júnior, em 1932, o comando da Direção Geral dos Assuntos Externos da Justiça, em 1933 e, em 1942 o cargo de Secretário Geral; pelo meio, é eleito, em 1935, deputado da União Nacional e, em 1946 participa ativamente no I Congresso da União Nacional, partido cuja I Conferência ajudará, aliás, a promover, em 1946, e do qual virá a fazer parte como membro da Comissão Executiva; note-se que este seu cargo de deputado se mantém em todas as legislaturas e, nessas funções, presidiu à Comissão Parlamentar de Economia e à Comissão Eventual de Estudo do Plano Intercalar de Fomento.
Em julho de 1950, por ocasião da remodelação governamental, Ulisses Cortês regressa ao desempenho de cargos públicos com a chefia da pasta da Economia na qual permanecerá durante os oito anos seguintes, desenvolvendo uma política baseada na livre empresa e na concorrência regrada, traduzida em medidas como o lançamento do I Plano de Fomento, a construção da Siderurgia Nacional e a tentativa de desburocratização dos serviços ministeriais, de modo a mitigar o peso do intervencionismo estatal. Em Fevereiro de 1959, seis meses após a sua saída do Ministério da Economia, é nomeado Administrador Geral da Caixa Geral de Depósitos e, mais tarde, Presidente do Conselho de Administração da mesma entidade, até que, em 1965, regressa, pela última vez, a funções executivas, na qualidade de Ministro das Finanças, onde permanece cerca de três anos.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra inicia a sua vida profissional na advocacia, nas comarcas de Coimbra e da Lousã, ocupa depois as funções de inspetor e de membro do júri dos concursos para conservador no Registo Predial, a que se segue a presidência da Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais e do Conselho Administrativo da Direção Geral dos Serviços Prisionais e o cargo de vogal no Conselho Superior dos Serviços Criminais.
No prelúdio do seu percurso político ocupa os cargos de presidente da Câmara Municipal da Lousã e de administrador do mesmo concelho, a que se segue a chefia do Gabinete do Ministro da Justiça, Manuel Rodrigues Júnior, em 1932, o comando da Direção Geral dos Assuntos Externos da Justiça, em 1933 e, em 1942 o cargo de Secretário Geral; pelo meio, é eleito, em 1935, deputado da União Nacional e, em 1946 participa ativamente no I Congresso da União Nacional, partido cuja I Conferência ajudará, aliás, a promover, em 1946, e do qual virá a fazer parte como membro da Comissão Executiva; note-se que este seu cargo de deputado se mantém em todas as legislaturas e, nessas funções, presidiu à Comissão Parlamentar de Economia e à Comissão Eventual de Estudo do Plano Intercalar de Fomento.
Em julho de 1950, por ocasião da remodelação governamental, Ulisses Cortês regressa ao desempenho de cargos públicos com a chefia da pasta da Economia na qual permanecerá durante os oito anos seguintes, desenvolvendo uma política baseada na livre empresa e na concorrência regrada, traduzida em medidas como o lançamento do I Plano de Fomento, a construção da Siderurgia Nacional e a tentativa de desburocratização dos serviços ministeriais, de modo a mitigar o peso do intervencionismo estatal. Em Fevereiro de 1959, seis meses após a sua saída do Ministério da Economia, é nomeado Administrador Geral da Caixa Geral de Depósitos e, mais tarde, Presidente do Conselho de Administração da mesma entidade, até que, em 1965, regressa, pela última vez, a funções executivas, na qualidade de Ministro das Finanças, onde permanece cerca de três anos.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Doação
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O fundo documental é sobretudo constituído por correspondência, de índole eminentemente pessoal embora, em muito casos, se reporte a mensagens de cortesia ou a agradecimentos por favores concedidos, uns e outros, diretamente relacionados com os cargos públicos que desempenhava no Ministério; saliente-se ainda que o âmbito cronológico tratado corresponde ao período de permanência de Ulisses Cortês no Gabinete de Manuel Rodrigues Júnior, com especial incidência para o do seu desempenho de Diretor Geral dos Assuntos Externos da Justiça.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
espolio-de-ulisses-de-aguiar-cortes-2
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
ISAD(G): Orientações para a descrição arquivística. 2ª versão, Lisboa, DGARQ, 2007
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
Criado em 2021
Línguas e escritas
- português